Formato de texto


Tabela ASCII (American Standard Code Information Interchange) -  surgiu devido à necessidade de criar um padrão que fosse utilizado por todos os computadores, tornando mais fácil a comunicação entre eles e a troca de dados.
A tabela ASCII utiliza conjuntos de 7 bits para representar 128 caracteres, muitos deles aplicáveis apenas à língua inglesa, visto ter sido desenvolvida nos Estados Unidos. Para se obter um caractér ASCII num processador de texto, a partir do teclado, pressiona-se a tecla ALT e digita-se o código da tabela correspondente ao caracter pretendido, simultaneamente.

Unicode – é um padrão que permite aos computadores representar e manipular texto de qualquer sistema de escrita existente. O padrão consiste em pouco mais de 107 mil caracteres, um conjunto de diagramas de códigos para referência visual, uma metodologia para codificação e um conjunto de codificações padrões de caracteres, uma enumeração de propriedades de caracteres como caixa alta e caixa baixa, um conjunto de arquivos de computador com dados de referência e em regras para normalização, decomposição, ordenação alfabética e renderização.
EBCDIC – Extended  Binary Coded Decimal Interchange Code é um código de 8 bits utilizado em texto e na maioria das operações relacionadas com as comunicações e o controlo das impressoras. Este código surgiu com o System/360 IBM e continua a ser utilizado por esta empresa nos computadores de grande porte (mainframes) e na maioria dos computadores de médio porte.
Fontes:
Características – são conjuntos de caracteres que podem corresponder a letras, números ou símbolos. São armazenadas em ficheiros de fontes onde são descritas as suas características físicas, ou seja, como serão visualizadas no ecrã e na sua impressão. São identificadas por nomes e classificadas segundo determinadas famílias. Designa-se por família um agrupamento de caracteres cujos traços são semelhantes, isto é, com características e detalhes idênticos que se repetem por todos eles.
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Bitmapped – são guardadas como uma matriz de píxeis, logo, ao serem ampliadas perdem qualidade.
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Escaladas (Type 1, True Type e Open Type) – são definidas matematicamente e podem ser interpretadas para qualquer tamanho;
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Type 1 – desenvolvidas pela Adobe, do formato PostScript, para trabalhar com impressoras. As informações são guardadas nos ficheiros: PFB e PFM:
PFB – Contém informação sobre os contornos dos caracteres
PFM – Informações sobre a métrica da fonte impressa

True Type – inicialmente desenvolvidas pela Apple, cada fonte contém o seu próprio algoritmo para converter as linhas de contorno em bitmaps, são impressas como aparecem no ecrã e as suas informações são guardadas no Windows num ficheiro com extensão TTF (True Type File).
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Open Type – criadas pela Apple e pela Microsoft para melhorar a potabilidade e independência dos documentos, simplifica a sua gestão.
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Uso  de um gestor de fontes – os programas de gestores de fontes permitem ao utilizador controlar as fontes instaladas no sistema operativo. As informações relativas as características de uma fonte são guardadas num ficheiro, o que implica a ocupação de espaço de armazenamento no computador de forma a termos que gerir a quantidade de fontes que se instala no computador. O Windows disponibiliza o programa de tipos de letra, acessível no Painel de Controlo e através do qual é possível gerir e visualizar os tipos de letra instalados.
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O Extensis Suitcase e o Typograf são exemplos de programas de gestores de fontes que permitem instalar, visualizar e organizar fontes.
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Uso racional de fontes - existem limites relativos à instalação de fontes num computador assim como a sua utilização num documento. No que diz respeito a sua instalação, as fontes são guardadas no computador em ficheiros normalmente pequenos. No entanto, quando existem no computador fontes em elevado número e dadas as limitações de espaço, estas devem ser geridas de acordo com as necessidades e capacidades quer do utilizador quer do armazenamento do computador. Por outro lado, o número elevado de fontes pode atrasar as operações de processamento pela maior necessidade de utilização da memória RAM.

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